sábado, 28 de fevereiro de 2015

Por que tantas regras?

   Gosto da liberdade que tenho ao escrever para mim mesma. Eu achava que não gostava desse negócio de escrever. Agora me vejo querendo ter uma ideia para escrever. Como já disse anteriormente, não é necessário ter uma ideia para um texto, você pode simplesmente começar a escrever e deixar fluir.
   No entanto, no colégio não é isso o que aprendemos. Nos dizem que ao escrever o texto já temos que ter em mente o início, o meio e o fim, com tantos parágrafos para cada, e com no mínimo 3 frases por parágrafo. Mas por que tanta regra para algo que deveria ser prazeroso? Ao escrever aqui não me ligo muito nisso, apesar de já ter algumas configurações no cérebro. Mas se você quer um exemplo, pegue qualquer livro que você goste, e verá que não é bem assim. Até gírias são permitidas, pois quando você é um autor publicado tem "licença poética", o que não existe no ENEM e nem para as chatas redações escolares (desculpem-me, professores. Apesar do carinho que tenho por muitos de vocês, tenho que admitir que a maioria das propostas que redações não trazem vontade de nenhum adolescente escrever).
   Mas entendo a razão dessas regras no colégio. Se você precisa entregar um trabalho sobre uma pesquisa, por exemplo, não vai querer se estender muito, vai precisar saber ser objetivo, botando início, meio e fim nos seus lugares. Pois quando escrevemos por pura vontade, fazemos a nossa própria regra, mas sempre terá algum texto na vida que você precisará escrever, seja para faculdade, trabalho ou outro, e é melhor que você tenha tido uma orientação em como fazer antes. Apesar de tudo, sempre lembre-se que erros de ortografia não são válidos em nenhum tipo de texto, a não ser, é claro, propositalmente, com a tal da "licença poética".

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Deixe fluir...

   Flua. Uma palavra interessante. Gosto do seu sentido e de como ela soa. Ela também me lembra da palavra "flutua". Uma pena pode flutuar no ar, nós podemos flutuar na água - a não ser, é claro, que eu assumi erroneamente que o leitor deste texto é necessariamente um humano, então peço desculpas.
   Às vezes um texto flui muito bem: você começa a escrever e quando termina vê que tem um testamento nas mãos. Esses são os dias de glória e devem ser aproveitados, porque quando não há inspiração, ou quando você engasga em um parágrafo, se chateia... se você escreve ou já escreveu em algum período da vida entende do que estou falando.
   Para mim, escrever é abrir as notas do celular (tempos modernos não mais exigem caneta) e começar a escrever palavras. E, assim, ao juntá-las eu acabo criando textos, alguns ruins, alguns bons, mas posso dizer que os melhores são aqueles que não tem uma ideia inicial e simplesmente fluem... Então se você quer uma dica, flua.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Bonequinha dançante

Uma pequena poesia, nada elaborada, que envolve uma coisa que eu amo, que é a dança, e algo mais que o texto ao final me levou (pros dias que estamos a começar).

Ela gira, ela roda
Ela brinca de ser boneca

Sapateia, às vezes chora

Se emociona, e é sapeca

Adora brincar dessa dança

Gosta de rir e fazer sorrir

Ela salta, rodopeia

Cada vez quer mais fingir

Ser bailarina, a mais bela

Gosta mesmo disso aí

Sempre com uma nova música

E agora quer a sapucaí

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Fotos e gifs do lugar mágico chamado São Thomé das Letras

  No feriadão que tivemos em janeiro eu e minha mãe viajamos à essa cidade "alternativa" bem legal chamada São Thomé das Letras. Se você, como eu, não sabia dessa cidade, procure, pois é uma viagem que vale a pena!

  Como em toda viagem, tiramos várias fotos (nós duas até tiramos menos que as pessoas "normais", porque queremos estar curtindo - não por uma lente - a maior parte da aventura, haha). E recentemente eu descobri esta coisa no meu celular, que além de fazer backup de todas as minhas fotos e vídeos - amém a isso! - , edita várias fotos sozinho, cria montagens e faz gifs super legais com certas sequências de fotos. Vou então compartilhar com vocês!

Com este efeito só fiquei mais apaixonada ainda por esta linda foto!


Foto #fail com o nascer do sol

Na queda d'água "super relaxante" da cachoeira...

Pôr do sol ☀


  E, finalmente, a gif que eu e minha mãe mais curtimos!

High-five com Shiva!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Este é o momento.

   Este é o momento. Sinto a tensão. Estou há horas nesta situação, e tudo que eu posso dizer sobre é que não me agrada, e na verdade me enoja.
   Sinto os nervos a flor da pele. Cada uma de minhas células se recusa aceitar. E o pior é que a cada dia que passa isso se torna mais frequente e sua presença mais forte. Não consigo mais aguentar. Quero sair, quero gritar, quero fugir!
   Como fui adquirir este sentimento? Esta reação a uma mera comum situação enfrentada por tantos? Pois é, não é o que esperamos encontrar nas férias, mas uma hora o tédio chega. E infelizmente ele só acaba com a volta da entediante rotina. ;)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Por vezes...

   Às vezes sinto vontade de escrever. Às vezes eu quero, às vezes detesto. Acho que ganhei esse "hábito" de detestar por muitas vezes ter a obrigação de escrever, e sobre algo que não era de meu interesse.
   Sinto muitas vezes que é preciso ter talento ou facilidade pela coisa, o que me deixa perdida, pois não me acho com talento em nenhuma área. Eu sei que sei escrever. Será que consigo deixar esse rancor de lado e simplesmente apreciar esse ato de digitar palavras, de forma a construir um texto?
   Escrever é um ato que me encanta. Com as palavras de um mesmo dicionário pode-se criar tantas obras, para todos os gostos - de ficções a estudos científicos... É incrível a criatividade das pessoas, inclusive para a cópia ou chamada "obra inspirada". Acho mais incrível ainda quando tais palavras parecem que sempre pertenceram àquela estória, que nos leva a outros lugares, por vezes mais agradáveis que a realidade.
   Escrever, criar histórias ou juntar palavras, criando um significado, é uma arte. Arte essa que é acessível para qualquer um que saiba escrever. Porém nem todos tem o que eu chamaria de "ousadia" para tal ato. Hoje eu resolvi arriscar. Tirei ousadia de algum cantinho do meu escritor interior e derramei palavras sobre o papel - ou melhor, letras sobre a tela.